Os zumbis estão em toda parte hoje em dia: memes, seriados de TV, quadrinhos, cinema e o diabo.
Mas pouca gente sabe que em 1997 o seríssimo jornal The Lancet publicou um artigo científico sobre três zumbis haitianos.

O fenômeno no Haiti, no entanto, é culturalmente bem mais complexo e envolve uma crença religiosa arraigada ao longo de séculos e neurotoxinas encontradas na natureza capazes de produzir um estado de catalepsia.
Neurotoxinas
Contudo existe outra toxina que poderia sim causar um apocalipse bem interessante, essa é a Datura stramonium, que tem como ingredientes psicoativos os alcaloides, que são anticolinérgicos.
Deixando de lado os nomes complicados, essa droga é capaz de transformar uma pessoa em zumbi sem mata-la, pois ela faz com que se perca consciência, tenha amnésia, perdendo diversas das funções cerebrais, porém a pessoa ainda consegue realizar algumas tarefas simples, como comer, andar e coisas do gênero. Sendo assim essa droga poderia ser manipulada para criar zumbi, sem nem ao menos ter que matar as pessoas.
Mas será que essas toxinas podem criar um zumbi?
Não só podem, como isso já aconteceu, em uma história bem famosa, conhecida como o caso de Clairvius Narcisse, que foi declarado morto por dois médicos no ano de 62 e depois de 18 anos o maluco foi encontrado de novo, vagando por lá, que nesse caso era no Haiti.
Após o reaparecimento do suposto morto, foi descoberto que os mestres de Vodu local estavam usando misturas de ervas para transformarem as pessoas em zumbis para que assim trabalhassem nas fazendas sem reclamar. Na crença do Vodu uma pessoa morta também pode ser revivida por um sacerdote, trazendo dos mortos um zumbi, inclusive a origem da palavra zumbi vem da cultura do vodu.
Para nossa sorte, apesar desse tipo de zumbificação já ter ocorrido antes, ainda é preciso que essas ervas, além de nos transformar em zumbis, faça os infectados ficarem agressivos contra humanos sem infecção, algo bastante complicado, mas se isso for descoberto… Podemos ter um apocalipse zumbi batendo em nossa porta em pouco tempo.
Explicações cientificas que explicam a criação de um Zumbi:
1º Existem certos tipos de veneno que diminuem suas funções corpóreas à tal ponto que você pode ser considerado morto, até mesmo por um médico (beleza, um médico podre de ruim). O veneno do Fugu (Um peixe japonês) pode fazer isto.
2º Paralesia Cerebral: O Toxoplasma gondii é um protozoário que se reproduz dentro de gatos, mas ele cresce e surge dentro de outros animais, como os ratos, então para poder dar continuidade a sua existência, ele precisa que o rato onde vive seja comido por um gato, pois somente assim ele pode se reproduzir.
Esse parasita não poderia esperar pela sorte, apenas torcendo para que o rato que o carrega acabe dentro da barriga de um gato, por isso ele faz algo muito interessante: Estudos científicos provaram que ratos tendem a se afastar de lugares onde existe urina de gato, pois aquilo faz com que seu sistema de defesa fique lerta, assim ao primeiro sinal desse cheiro os ratos fogem para longe. Porém os ratos infectados por esse parasita não fazem isso, eles viram zumbis nas mãos do Toxoplasma gondii e em vez de fugir até procuram urina de gato.
Por isso os ratos viram uma espécie de zumbi, controlados pelo parasita dentro deles, só que em vez de atacar para conseguir comida, eles se atiram para a morte, tornando-se uma espécie de zumbi suicida.
Ligação com o Vodu.
No Haiti, na época do ditador François Duvalier, o Papa Doc, que presidiu o país com mão de ferro de 1957 a 1971, o governo, numa manobra psicológica inteligente, aproveitando o tradicional temor popular pela magia e os zumbis, espalhou o boato de que Duvalier era um houngan e sua esposa Simone uma mambu, dois poderosos sacerdotes da religião Vodu ou Sèvis Gine (Serviço Africano). Ainda segundo o boato, também mantinham sob o seu poder centenas de zumbis, ou “mortos ambulantes”, muitos deles de sua guarda pessoal, a milícia denominada Tonton Macoute, conhecida por sua brutalidade.
Durante anos os zumbis foram considerados folclore, meros produtos da imaginação supersticiosa do povo haitiano, uma lenda para amedrontar os ingênuos, explorada exaustivamente pelos diretores de filmes b.
Zumbis seriam pessoas que tiveram a alma menor ou ti bon ange (pequeno anjo bom) roubada por um bokor ou feiticeiro no momento da morte ou logo após a morte. Essa alma menor, associada à penumbra e a consciência, convive com a gros bon ange (grande anjo bom) a alma que se manifesta no hálito e na sombra de cada um.
As duas habitam o corps cadavre (corpo mortal). O bokor, feiticeiro da magia negra, conservaria a alma do morto em uma garrafa e passaria a ter controle absoluto sob o corpo da vitima, agora um autômato, “morto-vivo”.
Mas por trás da história há uma realidade terrível que combina preconceito, escravidão, magia e controle social. Os bokors haitianos, à maneira dos sangomas, feiticeiros nigerianos e sul africanos que realizam os feitiços muti com ervas com esse propósito,conhecem muito bem as qualidades tóxicas e curativas inerentes a certas plantas e animais.
Baiacu
Sapo Atelopus
Essa neurotoxina, produzida por bactérias nas gônadas e outros tecidos viscerais dos peixes também é encontrada na pele de animais como salamandras, no sapo Atelopus da Costa Rica, em algumas espécies de polvo e no caranguejo xantídeo.
É um poderoso anestésico natural que pode matar em poucas horas ou paralisar a vítima. A pessoa envenenada fica em um estado semelhante à catalepsia, e consciente de tudo o que acontece ao seu redor.
A toxina é habilmente manipulada pelos houngans que descobriram a fórmula mágica para a criação de mortos-vivos. Segundo especialistas, os zumbis são o produto da combinação de uma intensa pressão psicológica e de uma farmacopéia extravagante.
Geralmente a vítima do feitiço foi condenada socialmente, pode ser um doente mental ou alguém cujo comportamento não corresponde ao esperado.
Geralmente a vítima do feitiço foi condenada socialmente, pode ser um doente mental ou alguém cujo comportamento não corresponde ao esperado.
A família, ou vizinhos mais chegados, coloca em seus alimentos doses de TTX e outros narcóticos prescritos pelo feiticeiro, que aumentam durante o “tratamento” até o dia de sua “morte”. Tempos depois a vitima “morre” e é sepultada normalmente com todas ashonras.
De madrugada o Bokor vai ao cemitério e abre a sepultura obrigando a pessoa a ingerir o antídoto, uma pasta feita da planta psicoativa conhecida como “pepino dos zumbis”.
O novo “morto-vivo” acorda, mas em um transe semelhante à hipnose. Devido às seqüelas causadas pela falta de oxigenação cerebral e o estresse pós-traumático o individuo nunca mais será o mesmo.
Trabalhará e cumprirá ordens passivamente até morrer, e quando considerado incapaz ou tendo sofrido o suficiente é abandonado à própria sorte.
O problema no Haiti foi tão grave, que existe inclusive uma legislação específica para punir como tentativa de homicídio pessoas que utilizem substâncias para envenenar e reduzir alguém a um estado letárgico. Se após o letargo ocorrer um sepultamento o causador será acusado de homicídio doloso.
De madrugada o Bokor vai ao cemitério e abre a sepultura obrigando a pessoa a ingerir o antídoto, uma pasta feita da planta psicoativa conhecida como “pepino dos zumbis”.
O novo “morto-vivo” acorda, mas em um transe semelhante à hipnose. Devido às seqüelas causadas pela falta de oxigenação cerebral e o estresse pós-traumático o individuo nunca mais será o mesmo.
Trabalhará e cumprirá ordens passivamente até morrer, e quando considerado incapaz ou tendo sofrido o suficiente é abandonado à própria sorte.
O problema no Haiti foi tão grave, que existe inclusive uma legislação específica para punir como tentativa de homicídio pessoas que utilizem substâncias para envenenar e reduzir alguém a um estado letárgico. Se após o letargo ocorrer um sepultamento o causador será acusado de homicídio doloso.
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